segunda-feira, 1 de junho de 2015

Na corda bamba! - O diário de um artista quase frustrado #1

Rabisco para não postar sem imagem!





Essa é a minha última (e mais nova) moda, um diário da minha vida, onde contarei o meu dia a dia e a minha frequente batalha pelo sucesso e pela fama! (sério isso?) Seriíssimo! (palavra feia essa aí atrás, mas é assim que escreve!) Se eu não falar de mim e contar a minha história, quem o fará?! Pois bem, eis aqui o meu relato sobre a minha vida, contando minhas (nada boas) estratégias para vencer e ser alguém reconhecido, onde darei dicas a todos os meus seguidores e leitores (todos os três), e onde, basicamente, tentarei responder a essas três perguntas fundamentais:



           
   1 - Como eu fui cair nessa jogada (pode-se ler: roubada) de amar e querer viver da arte?

   2 - Por que ainda estou aqui tentando viver (sobreviver) de uma coisa tão fugaz quanto a arte?

   3 - Se eu morrer, para onde minha arte irá? (se é que o que eu faço pode ser chamada de arte)




Se você não é um artista, mas se simpatiza pela causa, leia esse texto até o fim (talvez você chore por mim)! Se você é um artista como eu e vive das várias artes desse mundo, assim como eu, leia esse texto até o fim (e chore comigo)! Se você é um ogro sem sentimentos e acha que todos os artistas são um bando de afeminados (ou lésbicas), saia imediatamente desse texto, eu não gosto de você! (olha a "Lôca!")

Antes eu preciso dizer, para quem ainda não sabe (ou para alguém que sem querer caiu nessa página porque pesquisou no Google "o diário de um banana" e apareceu isso), que eu comecei minha vida artística desenhando (vide as tentativas de desenhos originais que eu posto junto com meus textos). 

Depois disso eu fui parar na música (pra quem não sabe, eu gravei muitas músicas famosas que eu e minha mãe adoramos, pois só nós dois conhecemos), aprendi violão, guitarra, a cantar (as pessoas costumam sair de perto quando faço isso) e comecei a dar aulas para os meus amados alunos (aqueles que não fazem questão nenhuma de aprender).

Nesse meio tempo, eu me envolvi marcialmente com o Kung Fu (sim, aquele do Bruce Lee e do Tigre e o Dragão) ainda em minha adolescência, pois, para quem não sabe, Kung Fu é a Arte da Guerra!!! (traduzindo da palavra: Wushu)

Mas antes disso tudo eu sempre criei! Fui um moleque criativo! Agitado e criativo! Na minha mente mirabolante, eu criava histórias inimagináveis, com coisas fantásticas, impossíveis e indizíveis! Quando eu comecei meus primeiros traços no desenho, eu também comecei a criar as minhas primeiras histórias (meus desenhos toscos e coloridos que o digam). Meus personagens tinham suas origens, suas vidas, suas aventuras, todos eles, todos sem exceção! Foi lá, na minha infância, que eu comecei a escrever. (Não preciso nem dizer que só em número de erros ortográficos aquilo já era uma obra prima da arte universal!!!)


Então, como entender a alma de um artista? Para responder essa pergunta (e todas as outras três primeiras) eu terei que voltar à minha infância, lembrar da minha formação (praticamente autodidata) e pincelar (sem trocadilhos) sobre todas as artes que já vivi (e talvez ainda viva) e experimentei (e talvez venha a experimentar)! 

Quem me influenciou? Quem são meus artistas preferidos? O que eu lia? O que eu assistia? Do que eu brincava? Quem eram meus amigos e quais foram as influências deles sobre mim? 

O que reserva o meu futuro? O que estou escrevendo agora? O que aprendi a tocar? Com quem estou ensaiando? Qual livro estou lendo? Quais são as chances de um artista nesse mundo? (Por que eu me sinto afrescalhado escrevendo esse texto???)

Bobagens! Meras bobagens! Para alguém deve ser mesmo, mas para mim, nunca foram! Eu ainda não desisti (dá pra acreditar nisso?!?!) e continuarei tentando ser um artista bem sucedido! (palmas pra mim!) Esse é o motivo da palavra "quase" no topo do texto!

Para falar (escrever, você entendeu) melhor nesse texto eu optei por acrescentar alguns subtítulos que irão me auxiliar a contar essa minha jornada. Assim poderei revelar coisas do meu passado, presente e futuro.



Há muito tempo atrás (eu sei que é redundante, mas tem muito tonto que não sabe e acha bonito):

Foi um quadrinho (Super Amigos e Super-Homem) , uma revista colorida, cheia de heróis e coisas incríveis (que eu tinha muita preguiça de ler e não li mesmo, só via as gravuras), que me fez começar a criar loooooooooooooongas histórias que eu desenhei e escrevi.


Num futuro pós-apocalíptico:

E lá vou eu, passeando entre multidões, dando meus autógrafos e sendo o mais cordial que eu consigo ser... pego o microfone e digo para todos daquela multidão: "Pô, galera! A arte é que é importante, não o artista! Parem, por favor, de passar a mão na minha bunda!!!"


Enquanto isso, na sala de justiça:

Hoje eu escrevo esse blog (quase diariamente), estou tentando terminar meu primeiro livro, toco de vez em quando e... muitas outras coisas, mas vou dar aula agora para o único aluno que me restou! Até amanhã, pessoal! 



2 comentários:

  1. Pena Pedro,que lhe restou apenas um aluno;a esperança é a úinica que morre, dizem...Estou gostando de ler o que vc escreve,e é através destes seus blogs, que vou sentindo o que vc sente e sentiu durante sua vida...Vá em frente, vc vale ouro...Parabéns!

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    1. "A esperança é a única que morre"??? Deve ser também a primeira!!! kkk Que bom que está gostando, tenho prazer em escrever aqui! Obrigado pelos comentários e pelas leituras, isso muito me agrada, fico feliz! Obrigado mesmo!!!

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