terça-feira, 23 de junho de 2015

Mr. Robot - USA - Primeiras impressões







Finalmente encontrei uma série que me prendeu a atenção e que me fez desejar muito ver o próximo capítulo. Adoro encontrar coisas para assistir (e também ler) que desafiem o meu pensamento e não somente criem situações infantojuvenis que afastam-me e causam-me repulsa. 

Faço um adendo aqui, uma reclamação. Não sei quanto a vocês, mas eu estou de saco cheio de ver coisas idiotas se espalhando pelo mundo. Precisamos de coisas criativas, pois o mundo, por mais que se repita, tem de ser original, certo?!

Continuando...

Do que se trata essa série?

Elliot é um hacker esquisitão, um sujeito muito perturbado (palmas para o ator, me convenceu, o cara realmente é muito bom) que vive em dois mundos (talvez até três): a sua vida rotineira e cotidiana e o mundo das redes virtuais (não, ele não entra diretamente na Matrix) onde atua como um justiceiro, denunciando pedófilos, entre outras coisas. E, possivelmente, Elliot pode estar imaginando um desses dois mundos, ou quem sabe ambos.
Ele trabalha numa grande empresa que cuida dos dados de uma ultra mega power corporação chamada Ecorp (Evil), que domina uma enorme fatia do mercado responsável pela tecnologia e seus avanços. Seu trabalho é impedir que os dados das empresas seguradas sejam invadidos ou corrompidos (seria ele um antivírus humano?).

A história é quase igual a todas as outras, mas é esse "quase" que faz a diferença. O rapaz gosta da mocinha, a mocinha não sabe que o rapaz gosta dela. O rapaz é um cara nerd, mas com desvios psicológicos aguçados que o leva até ao uso de drogas pesadas (não é um desses nerds que nem álcool tomam). O rapaz conhece um outro cara que quer uma coisa dele (não, nada de sexo, apenas trabalho) e...

Aqui é que está toda a treta da história, você não sabe se as coisas que acontecem são coisas reais ou apenas um distúrbio do personagem. A beleza dessa série (ao menos nesse ótimo primeiro capítulo) está aqui, nessa trama desajustada de comportamentos suspeitos.


O que importa na resenha é a minha opinião:




Christian Slater, já fez muita mulher com mais de 30 suar na intimidade!
Sabendo que eu estou cansado de tudo que se repete, de todas essas séries de jovenzinhas excitadas com galantes personagens sem conteúdo, de atores que recebem pela aparência e não pela interpretação, sabendo que eu sou um Ser extremamente crítico de gosto refinado pela prepotência e arrogância (nossa!!! ui), sabendo que eu odeio qualquer coisa que não tenha uma mínima história que se destaque, mesmo sabendo disso tudo, você ainda vai teimar em não assistir uma série que eu estou recomendando e dizendo que é boa? Se a resposta for "foda-se o que você acha" (ou algo do tipo), então você é mais chato do que eu e vai perder de ver uma provável excelente série.

Rami Malek, cara de maluco convincente, não nessa foto!
Destaque para os antigos consumidores de filmes (como o vovô aqui) que poderão ver o Christian Slater fora das telonas e de volta ao grande público. Acreditem se quiser, esse cara era um galã na minha época!

E meu principal destaque vai para (além da trama, é claro) o protagonista da série, que eu fiz questão de procurar o nome do ator, só porque eu gostei muito da cara de maluco do sujeito; Rami Malek!


Bom, é isso! Volto no final da série, seguindo o novo protocolo de textos (que é escrever menos de 25 linhas) para fazer uma avaliação sobre essa minha aposta. Espero não estar errado quanto ao sucesso dessa bagaça. Serão dez episódios e o último irá ao ar lá pro final de agosto. Até lá muita coisa pode dar errado (não é que eu seja pessimista, só estou carimbado de tanto ver coisa ruim). Hasta!




Rami Malek = Elliot e Mr. Robot = Christian Slater, dupla do barulho?




Um comentário: