quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Objetividade

Correndo contra o tempo, nada é o bastante para refreá-lo e o que resta fazer é utilizá-lo de forma consciente e não desperdiçá-lo. Fácil falar coisas assim, mas não resta dúvidas de que o nosso precioso tempo escoa a todo instante e nada pode mudar isso. Somos máquinas programadas para perecer. Nossos dias já começam contados, fadados a um inesperado fim...

Fui jovem um dia, mas beirando (ou passando) a metade de minha vida já não posso mais perder o que um dia desperdicei por demais. Então, a palavra certa para o resto dos meus anos, deve e deverá ser: objetividade. Por não poder mais realizar todos meus sonhos e desejos devo ater-me ao que agora é necessário. Não lamento e também não me culpo, sei que deveria ter feito melhor e dedicado o melhor de mim para muitas das coisas que um dia já quis, mas não temos mais tempo para lamentações e reclamações. O jeito é correr atrás, não do tempo perdido, mas do resto de tempo que me resta (com a necessidade do pleonasmo)! Sejamos objetivos, mesmo que, para muitos, o tempo seja relativo (como de fato o é), mas foco e disciplina será indispensável daqui para frente.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Um momento de fé

Existe um momento na vida em que a fé chega ao homem de forma catastrófica, arrombando as portas da dúvida e rompendo barreiras. Em outros momentos, porém, vem como uma coisa natural, que cresce junto com aquele ser. É admirável, mas eu não vivo em nenhum dos dois casos e até cansei de buscar uma fé que outros queriam impor a mim. São coisas com que eu luto desde a mais tenra idade. Por que sou obrigado a crer em algo? Por que devo deixar minhas dúvidas e curiosidades de lado e acreditar piamente no que me dizem? Fatos assim me aborrecem, me incomodam e até me irritam muito. Sou dono do meu nariz e, se existe alguém que de fato me criou, esse alguém, na minha opinião, não tem a menor preocupação comigo. Afinal, não estou dando nenhum tipo de trabalho para o "divino". Estou na minha, quieto no meu canto. E se você é um daqueles chatos (pra não dizer insuportáveis) que discordam da minha opinião, eu tenho algo a lhes dizer: "essa é a minha opinião, quer deixar a sua?, seja bem vindo, mas não tente me convencer do contrário. Oposto ao que você acredita, a minha opinião ainda está em formação, em busca de uma verdade, ou ao menos em busca de algo que me pareça ser uma verdade. E não é a sua crença num deus ou o deus de alguém que vai me convencer disso. Essa escolha é minha e de mais ninguém. Atenha-se a sua opinião sem incomodar os outros."
A fé que eu tanto procurava eu acabei encontrando em mim. Não é uma fé em alguém ou alguma coisa, é um acreditar em mim mesmo. Pois nessa vida só se pode contar consigo mesmo, estamos sós, conosco. Estou agredindo a sua fé num ser onipotente e onipresente? Não se incomode, ele (ou Ele, como vocês gostam de se referir) não se incomoda com isso, então faça o mesmo. Essa é só mais uma outra opinião de um ser qualquer, não é a verdade. Tenham o seu momento de fé e me deixem ter o meu. Abraços!

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Fazer o quê?!

Então eu tinha um blog... e eu gostava muito de escrever nele... aí as vacas magras apareceram e eu deixei de ter internet em casa... passaram-se longos dois anos - ou mais - e eu não postei mais nesse blog e nem ao menos sabia se ele ainda existia. Sim, ele ainda existe, mas não mais me pertence. Quer dizer, ele não pertence a mais ninguém, está vivo por conta própria, até que o deus google o mate um dia. E qual foi a única opção que me restou? Fazer outro... talvez, só talvez, eu possa ainda copiar texto a texto tudo aquilo que eu já escrevi. É, talvez eu faça isso... até lá, vamos começando tuuuuuuuudo outra vez! Boa noite.